Com mais de 15 anos de trabalhos sociais em todo o Brasil, a De Peito Aberto já captou, desde o início da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, em 2007, cerca de 32,7 milhões de reais. Os recursos são utilizados para transformar a vida de milhares de crianças em dezenas de cidades do Brasil.
Com sede em três munícipios de diferentes regiões brasileiras, a DPA realiza projetos desporto educacionais para crianças e jovens entre sete e 17 anos de idade. Os escritórios são utilizados como base de trabalho para a equipe administrativa, que coordena e orienta professores que atuam nos estados de Minas Gerais, Bahia, Pará, Ceará, Pernambuco e Mato Grosso. Dessa forma, foram beneficiados mais de 50 mil crianças e jovens em cerca de 30 cidades, em quatro regiões do Brasil.
“O mundo é feito de escolhas, e a nossa escolha é por um mundo melhor. Trabalhamos para melhorar a qualidade de vida de crianças em situação de risco social. Buscamos tornar possível um amanhã melhor, fazer a diferença na vida de famílias. Esporte, arte, educação, cultura são ferramentas básicas e essenciais para que consigamos escalonar nossos sonhos”, afirma Wenceslau Teixeira, diretor presidente da organização social.
Futebol feminino e arenas de Copa do Mundo
O último ciclo do Projeto Esporte na Cidade, que chega ao décimo ano, contou com núcleos exclusivos de futebol feminino em importantes estádios de futebol do Brasil. A Arena Pantanal, em Cuiabá, e os estádios de Pituaçu, em Salvador e Independência, em Belo Horizonte, abriram as portas para receber, cada, 150 meninas, que tiveram a oportunidade de treinar futebol de campo. Além dessas praças, a Arena Fonte Nova, também na capital baiana, já havia recebido o projeto.
“A De Peito Aberto reconhece e acredita no potencial do futebol feminino. É uma honra para nós conseguir levar a modalidade para centenas de meninas de três importantes capitais brasileiras. Mais do que isso, gerar essa oportunidade em belos e históricos estádios do nosso futebol”, conta Wenceslau.
Modalidades e metodologia
Com o tempo de estrada, a De Peito Aberto desenvolveu o próprio método de trabalho. Nos projetos escutados pela DPA, as aulas são ministradas por profissionais de educação física formados. Além disso, todos os alunos inscritos recebem duas vezes durante os 12 meses do projeto kits completos de materiais esportivos. São distribuídos, gratuitamente, camisa, short, meião e tênis para serem utilizados durante as aulas. Os materiais podem variar a depender da modalidade praticada pelo estudante. Além do futebol, a DPA oferece aulas de judô, natação, boxe, vôlei, karatê, basquete, handebol, futsal, entre outras.
O Projeto entrou na vida da minha filha de forma muito positiva. O interesse em participar partiu dela, que se inspirou no irmão, que é ex-aluno. Ela se desenvolveu bastante. Tanto cognitiva, quanto motora. Hoje percebo que ela tem muita mais habilidade. A Hanna melhorou muito na sala de aula. Agradeço a vocês por incentiva-la a melhorar cada dia mais. Isso influencia bastante no comportamento e disciplina dela.
O reconhecimento do trabalho da DPA está, entre outros indicadores, nas palavras dos pais dos alunos. É o caso de Daiana Machado, mãe de dois jovens atendidos no Pará. “O Projeto entrou na vida da minha filha de forma muito positiva. O interesse em participar partiu dela, que se inspirou no irmão, que é ex-aluno. Ela se desenvolveu bastante. Tanto cognitiva, quanto motora. Hoje percebo que ela tem muito mais habilidade. A Hanna melhorou muito na sala de aula. Agradeço a vocês por incentiva-la a melhorar cada dia mais. Isso influencia bastante no comportamento e disciplina dela. Já o Carlos Eduardo também se desenvolveu muito. O Esporte na Cidade ajudou a moldar o caráter dele e, hoje, não tenho qualquer tipo de problema com ele. Ele só saiu do projeto, pois não tem mais idade para participar. Só tenho que agradecer. Meu filho se tornou um homem integro e que não mexe com nada de errado”, revela.
O encontro da oportunidade com o social
Para os próximos meses e anos, a DPA projeto um cenário novo e desafiador. O momento em que vivemos requer cuidados e a ainda mais inclusão. Dessa forma, Hagmar Madeira, diretor de projetos da DPA, ressalta que os projetos esportivos terão ainda mais importância.
“Vivemos, em 2020, um período muito difícil e que afastou ainda mais as crianças e jovens da escola, dos esportes e do convívio social. Dessa forma, a prática de esportes em 2021 será ainda mais importante. Principalmente, quando abordamos o esporte como ferramenta de inclusão social. Acredito que a Lei Federal de Incentivo ao Esporte é a junção perfeita de oportunidade. Já que possibilita uma empresa associar a marca ao impacto social positivo sem gastar nada, pois a verba destinada ao patrocínio será proveniente do imposto de renda devido. Tudo isso de forma simples, fácil e sem burocracia”, explica.